
Para quem não sabe, o bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotado por um ou mais alunos contra outros, causando dor, angústia e sofrimento. Sabe quando um aluno - ou um grupo de alunos - fica bancando o valentão ou o debochado, tirando vantagem dos mais tímidos e impopulares, atormentando a vida deles gratuitamente? É isso mesmo. E pouca gente se dá conta do estrago que esse tipo de atitude faz sobre as emoções e a auto-estima das vítimas. Harris e Klebold, depois de sofrerem por bastante tempo amolações de todo tipo por parte dos colegas, deram o troco à sua maneira.
A palavra bullying, que pode ser traduzida como "intimidação", deriva do verbo inglês bully, que significa "usar a superioridade física para intimidar alguém". Como adjetivo, bully refere-se a "valentão" ou "tirano". Colocar apelidos cruéis ou constrangedores, insultar, ridicularizar ou intimidar um colega em público e promover seu isolamento são atitudes freqüentes em todas as escolas do planeta. Porém, até tomar conseqüências trágicas, como a que vimos acima, isso era visto apenas como algo típico da idade, parte do amadurecimento da criança. E o massacre de Columbine não é a única amostra de onde os efeitos do bullying podem chegar. Em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil, vítimas desse tipo de assédio dão o troco - muitas delas, armadas. Umas atentando contra a própria vida, outras contra as dos colegas e professores. Deu para perceber como não é brincadeira?
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